No mês do Outubro Rosa, a prevenção do câncer de mama está em evidência em todo o Brasil.
Esta pode ser uma doença silenciosa, por isso a importância de fazer exames periódicos. Mas
também pode apresentar sinais de fácil diagnóstico e que podem salvar vidas se analisados
com atenção. Assim, elencamos uma lista com os principais sintomas para que, no dia a dia,
seja mais facilitada sua percepção.


É importante lembrar que o câncer de mama é tipo mais comum entre as mulheres no mundo,
depois do câncer de pele não melanoma. O câncer de mama responde, atualmente, por cerca
de 28% dos casos novos de câncer em mulheres, e acomete homens, porém, é raro,
representando menos de 1% do total de casos da doença. Para pessoas com menos de 35
anos, este tipo é considerado pouco comum, mas para aquelas acima de 50, as chances de
diagnóstico são maiores. A maioria dos casos tem bom prognóstico, com chances de cura
superior a 90% dos casos quando diagnosticado precocemente.


Ainda, vale salientar os principais fatores de risco comportamentais relacionados ao
desenvolvimento do câncer de mama – excesso de peso corporal, falta de atividade física e
consumo de bebidas alcoólicas.
Agora, vamos aos 12 sintomas mais comuns dessa doença:

  1. Inchaço da mama (mesmo que não sinta um nódulo);
  2. Aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular;
  3. Edema na pele, semelhante à casca de uma laranja;
  4. Retração da pele;
  5. Dor na mama ou no mamilo;
  6. Coceira frequente no seio;
  7. Alteração da coloração ou forma da aréola;
  8. Inversão do mamilo;
  9. Vermelhidão da pele;
  10. Descamação ou ulceração do mamilo;
  11. Secreção papilar (transparente ou rosada), especialmente quando é unilateral e
    espontânea;
  12. Linfonodos palpáveis na axila.
    Os sinais descritos podem estar relacionados não só a doenças malignas, como a casos
    benignos facilmente tratáveis. Por isso, todo caso deve ser sempre bem investigado com
    acompanhamento do médico ginecologista e/ou oncologista. A postura atenta da mulher em
    relação à sua saúde, ou seja, conhecer o que é normal em seu corpo e quais são as alterações
    consideradas suspeitas, é fundamental para a detecção precoce da doença e a cura.