A telemedicina tem ganhado cada vez mais espaço no atendimento à saúde dos brasileiros, principalmente com o surgimento do novo coronavírus e o isolamento social. Em março deste ano, o Ministério da Saúde oficializou as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e permitiu a realização de consultas entre médicos e pacientes, por meio de tecnologia da informação e comunicação que garanta a integridade, segurança e sigilo das informações, durante a pandemia, tanto na rede privada quando na pública – pelo SUS -, incluindo atendimento pré-clínico, assistencial, monitoramento e diagnósticos.
Dentre os benefícios apresentados por especialistas para o uso da telemedicina está o acesso facilitado e a amplitude regional. Dados do governo federal mostram que as regiões Sul e Sudeste do Brasil concentram 72% dos médicos com especialidades. Ou seja, nestes estados da federação há cerca de 154 profissionais com residência médica para cada 100 mil habitantes. No entanto, no Norte do País, este número cai e chega a ser três vezes menor. Neste cenário, a telemedicina quebra barreiras geográficas e sociais, possibilitando o acesso de médicos especialistas a lugares remotos e com longa distância, promovendo um atendimento com alta velocidade.
Segundo o médico cardiologista e CEO da Brasil Telemedicina, Dr. Carlos Camargo, “o impacto da liberação dos principais serviços da telemedicina é positivo para toda a sociedade, uma vez que demonstra a eficácia dos recursos de saúde online no controle de epidemias como a da Covid-19”, conforme publicações acadêmicas.
A prática da telemedicina tem revolucionado a área da saúde pelo mundo, oportunizando benefícios em ampla escala, sendo uma ferramenta fundamental em momentos de crise sanitária, onde se faz necessário o distanciamento social, assim como para o avanço da medicina e a ampliação da qualidade em saúde para a sociedade como um todo.
Em breve trazemos novidades de uma plataforma de telemedicina. Aguarde.